quarta-feira, maio 03, 2006

NÃO TEMOS JUSTIÇA À PARTE DE JESUS



TESE 2: Justiça = Jesus. Não temos justiça à parte dEle.

Um professor de faculdade iniciou a discussão em classe, durante o primeiro período de aula do semestre, pedindo-nos uma definição de justiça.
Os alunos deram muitas definições. Justiça é fazer o que é certo. Justiça é conformidade com a lei de Deus. Justiça é santidade. E talvez, ainda melhor, justiça é amor. Não somente os alunos deram essas definições, mas poderá você encontrá-las no comentário inspirado.
Mas, após o professor ter rebatido todas as definições, levou-os finalmente à conclusão de que a melhor e mais completa definição de justiça é Jesus. Todas as outras são inadequadas.
Se, por exemplo, justiça é definida como fazer o que é certo, então qual a única coisa de que necessitamos para ser justo? Fazer o que é correto. Não teríamos necessidade de um Salvador, se justiça se baseasse apenas em comportamento.
Mas justiça não é uma entidade em si mesma. Não é nada que a humanidade possa de alguma forma produzir. Estamos falidos, em termos de justiça. Declara Isaías, que "todas as nossas justiças [são] como trapo da imundícia" Isaías 64:6. Não só somos incapazes de produzir justiça, mas somos também incapazes de armazená-la. Não é algo que possamos obter ou reter separado de Jesus. Portanto, podemos melhor definir justiça como uma Pessoa. Enquanto tivermos a Jesus, teremos justiça. Mas sem Ele, não temos esperança de justificação.
"O homem pecaminoso só pode encontrar esperança e justiça em Deus; e nenhum ser humano é justo além do tempo em que tem fé em Deus e com Ele mantém vital ligação." – Testemunhos Para Ministros, pág. 367.
Poderíamos tentar estabelecer uma equação. Se Jesus = Justiça, e Justiça = Jesus, então a única maneira pela qual podemos obter justiça é chegar a Jesus e permanecer junto a Ele. Assim poderemos dizer que Humanidade + Jesus = Justiça.
Morris Venden estava discutindo isso com um grupo de estudantes universitários, certo dia, quando um jovem de uma fileira de trás passou a encará-lo estranhamente. O aluno levantou a mão e disse: "Mas se Jesus por Si só é igual a justiça, e se a humanidade mais Jesus é igual a justiça, então a humanidade tem valor igual a zero!" E ele falava como se Venden tivesse acabado de cometer uma grande injustiça à raça humana.
Mas não é o dilema da humanidade que não tenhamos justiça própria? Temos valor supremo aos olhos do Céu. Jesus sobre a cruz provou o valor da alma humana. No que tange a produzir justiça, porém, estamos ao desamparo. Não podemos produzi-la; não temos nenhuma.
Charles T. Everson contava que uma mulher foi comprar o pano para fazer um vestido novo. Ela esfregava o tecido com o dedo, examinava a textura, admirava as cores e padrões, até que finalmente descobriu um rolo de tecido que parecia ser o que desejava. Enquanto refletia, querendo convencer-se de que aquela seria a escolha certa, o proprietário da loja aproximou-se e disse: ''Notei-a examinando este material e, por coincidência, esse tecido foi empregado num vestido. Talvez não o tenha notado quando entrou." E assim, ele a conduziu até a vitrina da frente da loja; e a mulher exclamou: "Que lindo! É exatamente o que desejo. O material me agradou muito – mas, agora que o vejo na forma de vestido, estou completamente convencida." Ela adquiriu a quantidade de pano de que precisava.
Assim se dá com a lei de Deus. Podemos admirar seus princípios; podemos concordar com seus preceitos. Mas, antes que possamos verdadeiramente apreciá-la e aceitá-la, precisamos vê-la na forma de uma vida – a vida de Jesus. Quando O vemos, nosso coração é conquistado. E quando O recebemos, recebemos também Sua justiça.


Adaptado de: MORRIS L. VENDEN
“95 teses sobre justificação pela fé”
Casa Publicadora Brasileira - Tatuí - SP


TESE 3: A única maneira de buscar justificação, é procurar a Jesus.
Continua...

1 Comments:

At 18/10/06 15:28, Anonymous Anônimo said...

Parabéns Moisés pelo seu blog, é mais uma maneira de pregar o evangelho. Eu gosto muito deste tema. Realmente sem Jesus, estamos perdidos. Na parábola das bodas, mostra bem isso, quando aquela pessoa sem as vestes nupciais foi colocada para fora. Ainda tem muita gente boa, que não entende bem o tema da justificação pela fé,tentandolevar um fardo de santidade nas costas, e tendo como resultado uma vida destituída de paz e alegria. Um grande abraço fraternal!

 

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